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Saiba como o método da corrente crítica pode otimizar o planejamento de sua parada industrial: Case Nexa Resoucers.

Método CCPM possibilita entregas mais rápidas e econômicas ao otimizar o processo de trabalho por meio da gestão da corrente crítica. 

Quando se trata de otimizar paradas e garantir que os projetos sejam entregues no prazo e dentro do orçamento, a Corrente Crítica surge como uma solução eficaz e inovadora.  

Desenvolvido pelo físico israelense Eliyahu Goldratt no final dos anos 1990, o método de Gerenciamento de Projetos por Corrente Crítica (CCPM) é uma abordagem voltada para a administração de prazos e atividades, baseado em pensamentos da Teoria das Restrições (TOC). O CCPM é projetado para enfrentar os desafios típicos de projetos, como prazos apertados e recursos limitados, e oferece uma abordagem focada na otimização do fluxo de trabalho. Os quatro princípios centrais da Corrente Crítica são: 

  • Melhoria do fluxo: Congelar o escopo do projeto e reduzir a multitarefa, sincronizando atividades para otimizar o fluxo. 
  • Escalonamento prático: Ajustar o ritmo do projeto de acordo com a capacidade real do sistema, alinhando a operação com a taxa de conclusão dos projetos. 
  • Eliminação de eficiências locais: Consolidar as margens de segurança no final do projeto, ao invés de distribuí-las ao longo das tarefas, para uma gestão mais eficiente do tempo. 
  • Focalização do fluxo: Monitorar e balancear constantemente o fluxo de trabalho, prestando atenção especial à integração das atividades. 

Pesquisadores como Mabin e Balderstone apontam que a aplicação do método CCPM comprovadamente reduz os prazos e custos em 30% ou mais.  

O Conceito de pulmão (buffer) na Corrente Crítica 

A corrente crítica é a sequência de atividades em que não podem ocorrer atrasos. Para evitar que problemas afetem essa sequência, a rede é protegida por reservas de tempo, conhecidas como “pulmão” (ou buffer) do projeto. 

O pulmão é a soma das margens de segurança de cada tarefa individual. Assim, todos os recursos compartilham essa reserva de tempo, o que ajuda a absorver possíveis atrasos. Uma regra comum para calcular os pulmões é aplicar 50% das margens de segurança removidas da rede de atividades, ajudando a equilibrar o tempo disponível para lidar com atrasos. 

Case: Nexa Resources

A Nexa Resources é uma das principais mineradoras de zinco do mundo, além de produzir cobre e chumbo. Com mais de 60 anos de experiência nos setores de mineração e metalurgia, a empresa foca na constante otimização de suas operações e recursos. Reconhecendo os benefícios de ferramentas eficazes para atingir seus objetivos, a Nexa recorreu à SigmaGP para implementar o método de Corrente Crítica, buscando aprimorar a assertividade e o sucesso de suas paradas e projetos. 

Nos últimos anos, a Sigma Gerenciamento de Projetos tem apoiado a Nexa Resources no gerenciamento de suas paradas. Em agosto deste ano, foi realizada a parada da Ustulação, cujo cronograma apresentava um prazo desafiador. Por esse motivo, foi aplicado o método da Corrente Crítica para permitir previsibilidade e otimização dos recursos, bem como uma rápida tomada de decisão à medida que o “pulmão” (buffer) era consumido.

Benefícios da Corrente Crítica na gestão de Paradas 

Como podemos observar, a Corrente Crítica não apenas aprimora a estimativa de tempo e a gestão das tarefas, mas também introduz uma abordagem inovadora para a criação e administração dos “pulmões” de projeto. Essas reservas de tempo são fundamentais para absorver possíveis atrasos e proteger a corrente crítica de problemas em atividades não críticas. 

Para mais informações sobre como a Corrente Crítica pode beneficiar seus projetos, entre em contato com a SigmaGP. 

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